sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Rod e Roma

Rod governa Roma por entre fantasmas
Soprando-lhe vida no coração
Guiando poderoso as almas
Que gritam desesperadas: Não!
Roma é ser-se pessoa, ser Eu
Revoltar-se com Rod, violento,
Procurar o batimento que perdeu
em lanternas que vagueiam ao vento!
Perder-se em Roma vagueando à deriva
é procurar Rod e fugir dele,
fugir da natureza ablativa
que fervilha em vagas desfeitas naquele!
é ser-se infeliz e feliz, abandonando o controlo
mudar o mundo num segundo e
penitenciar no templo de Apolo...
Somos nós e o outro, ambos no mesmo tempo,
Apontamos e abstraímos.
Somos pessoas...
num momento!

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