sábado, 13 de novembro de 2010

Espelho

Procuras o reflexo, que é meu,
na tua imagem devolvida na janela;
pensas ver-me, mas és tu...
Contrais-me no que vês,
cada vez mais difícil...

Tu irrompes, rasgando-me, quebrando o reflexo
que é o meu!
Em espasmos quânticos vais aparecendo mais e mais...

O firmamento de Rod dilui-se lentamente
na nova perspectiva de Roma que lhe surge.
Partícula por partícula, imagem por imagem...
Roma é Roma, inimitável, inigualável...

talvez representável!?

Rod aguarda.
Roma real, firma-se na base...
Observa segura que é singular! 

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