O humor que me corrói as vísceras é doce. A luva que me arranca as entranhas é de veludo. A mão que me conforta é ácida. Os lábios que não me tocam são veneno.
Choro ternura, vomito carinho, suo amor. Excreções que liberto e perco, que se diluem no mundo, como gotas minúsculas de humidade no nevoeiro… no nada. Vivo porque inspiro cnidas que me reconstroem, ferem, sangram… sangro. Estou viva.
Algo que era de mim partiu contigo. Uma parte de ti ainda aqui está… impaciente por ir… impaciente por voltar…
2 comentários:
As contradições são, de facto, deliciosas na forma. Parabéns
Beijinho ;)
Brízida,
Obrigada. É o resultado de estar baralhada na razão ;))
Bjs :)
Enviar um comentário