terça-feira, 13 de setembro de 2011

Inevitável

Quando a coruja pia ao anoitecer
Caiem-me as pétalas ao sabor do vento
lentamente doem rasgando o ar
que sou eu
o corpo mórbido desiste e vai
em cada pétala
o fruto que cresce é a alma
o meu, o teu… mil no coração de cada um
as pétalas vão caindo
são mais no ar, menos na flor…
o dia é a dor, a noite as lágrimas
as tuas pétalas mantêm-se
firmes nas tuas flores
espero…
Adeus!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Sou de novo triste...


A imagem estilhaça-se sob o meu corpo enquanto a mente desdobra-se a focá-la procurando o sentido do nada. As peças voam e apartam-se sem controlo e eu, espalhada no chão como a terra atirada, lanço-me no desespero de as apanhar, de as juntar... Duas curvas, duas convergentes... pulsam descompassadas enquanto cirzo o meu coração para ninguém ver! Olho, paranóide. em redor, fujo do pejo que me caça e domina. Volto. Sou de novo triste, sou de novo eu... olho com saudade para mim feliz.