No estonteante brilho dos pontos cinzentos inclusos por detrás da omnivisão, existe
a solitária estrela que nos tornou um. O que nos mantém nessa anastomose intrincada de palavras-ideias é o intrigante facto de verdadeiramente nunca nos vermos, falarmos ou sentirmos. Somos o produto do trilho marcado com as dádivas amigas impregnadas nas ideias e os saques doridos nos embates inimigos. Somos a excreção da via aberta pelos roubos amigos impregnados nas ideias e os saques sofridos nos embates inimigos. És quase só produto e eu quase tudo excreção. Definhei no teu sentir ate ao nada; perdeste-me algures esquecendo-te que brilha ainda por detrás do míope ponto de visão um brilho estonteante nos pontos cinzentos que, por esventrar dentro do invólucro o batimento, desejo por vezes apagar...
Quem já passou recentemente em fila de trânsito por baixo do Aqueduto das Águas Livres, a caminho da ponte, já terá reparado num enorme grafiti em forma de assinatura que se encontra num dos 'pilares' do dito aqueduto. Assim me vou sentindo por estes dias, carimbada na minha originalidade antiga por um 'nome' novo...
domingo, 31 de outubro de 2010
Desatar... perder...
O arrepio gelado que sinto na ponta do meu coração... É o sentir o nada, o toque no
vazio, perde-se um batimento... Sou nada! Da intricada intimidade, tecida na vida
com complexos nós, resta o espaço... Tudo se desatou, desintricou e desfez-se em nada
nesta lama de tristeza e depressão... Morte!
vazio, perde-se um batimento... Sou nada! Da intricada intimidade, tecida na vida
com complexos nós, resta o espaço... Tudo se desatou, desintricou e desfez-se em nada
nesta lama de tristeza e depressão... Morte!
Paz antiga
A chuva vai deslizando lá fora levando aos confins das profundezas o meu
coração... As palavras tocavam- se nos tempos antigos e regogizavam-se do uso com
prazer, enquanto a prol descansava na protecção do lar... Somos felizes... A noite
aproxima-se trazendo o choque das ideias, dos desejos, das expectativas... Não és
feliz...
coração... As palavras tocavam- se nos tempos antigos e regogizavam-se do uso com
prazer, enquanto a prol descansava na protecção do lar... Somos felizes... A noite
aproxima-se trazendo o choque das ideias, dos desejos, das expectativas... Não és
feliz...
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