terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Viver e Amar

Atravessa o caminho de ouro alvo até ao meu regaço e vive aí; ama aí.
Atravessa a água das Tágides e entrelaça-te nelas por um momento para caíres nos meus braços e vive aí; ama aí.
Atravessa o ar de metal, sonha o nosso Saturno, enrosca-te no meu abraço e vive aí; ama aí.
Desenha-te em linhas gregas em mim, pinta-te impressionista, fala-me de amor, esquece-me a dor.
Traz-me uma fogueira que me aqueça dentro, fundo na alma, que me incendeie a calma e vivemos aí; amamos aí.
Corre e descansa em mim, traça um mapa de mim, percorre as minhas vielas e lugares; dá-me a mão.
Atreve-te no meu coração e vives aí; amo-te aí.

4 comentários:

Anónimo disse...

Desenho-me em ti para que sintas e para fazer-te esquecer
Que as linhas desenhadas permitam viver e amar, no calor dos sentimentos.
Que o que sentimos nos faça correr pelas vielas do mapa traçado pelo toque, pelos corpos, pelas gotas de suor que o prazer e os odores provocaram
Que descansemos em nós, embalados no abraço que vive nos nosso corações e aí vivemos e amamos todos os momentos que aí foram partilhados

Ana Castella disse...

Anónimo :)))

Temos poeta em prosa... bem agarrado o mote...

Obrigada!!! :))))))))))

Unknown disse...

Teremos eventualmente sintonia e empatia... daí a poeta...

Ana Castella disse...

Rui :))

Eventualmente... Lermos o outro é também sentirmos o outro... e se sentimos criamos... :))