sábado, 12 de fevereiro de 2011

Dualidade

Nau ancorada no teu cais depois de viajar por tórridos destinos de prazer.
Sinto a tua pele na minha enquanto nos entrelaçamos para encontrar Morfeu.
As nossas peles conversam fora do nosso controlo, enroscamo-nos mais e as palavras dos nossos corpos abrem-se em sentir, calor e paixão.
Num grão de sílica de Cronos apoderas-te dos meus sentidos enquanto enlouqueço com a tua imagem, profundamente bela, a diluir-se para lá do querer.
És peça perdida de mim que encontro… ao fim de uma vida chega ao seu lugar.
Sou sol e reflectes-me em ti, sou lua na tua órbita em ciclos de êxtase, sou planeta que depende do teu calor.
Somos um sistema além da via láctea que se consome em amor…
e esgota-se nesse amor…
e dói nesse amor…
e morre nesse amor…

2 comentários:

Unknown disse...

Quero sentir, quero viver, quero ser, mas enquanto busco palavras para descrever o que sinto e quero viver, vens tu de uma forma sorrateira castrar a vida em prole de pensamentos que não são meus que tão bem os impuseste ao longo da vida...
Basta... deixa-me sentir... deixa-me viver, pois quando tropeçar em cada momento de felicidade te direi que tinha razão...
Quando esbarrar na adversidade assumir-te-ás em todo o teu explendor chamamdo-me à razão que é tua e tb minha...

Ana Castella disse...

Rui :))

Penso que todos temos alguém na nossa vida para quem corremos a 'vingar-nos' com os nossos sucessos (felicidade) ou a oferecermmos a face nos nossos insucessos (adversidade)... é alguém que é parte de nós, que nos completa!

Obrigada por estares aqui, é sempre bom ler-te :)))