Quem já passou recentemente em fila de trânsito por baixo do Aqueduto das Águas Livres, a caminho da ponte, já terá reparado num enorme grafiti em forma de assinatura que se encontra num dos 'pilares' do dito aqueduto. Assim me vou sentindo por estes dias, carimbada na minha originalidade antiga por um 'nome' novo...
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Vesta
Em mim dado e aceite vaporizas-te numa miríade de gotículas que tento segurar... é vão o meu esforço. Quero escrever-te com voz de poeta numa pedra de roseta em mil línguas, quero escrever-te amor. A pena não roça o papel, o cinzel não arranha a pedra eu não te alcanço. Suplício de Tântalo que me envolve e constringe, és quase meu mas nunca és. Lambes-me com o verbo que figuro ler como me mostras. Leio a verdade. Mente embotada a minha que olvida a fealdade que me desconvive. Vesta pretendente a Vénus, criatura errónea, enviesada numa festa de rectas...
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2 comentários:
Tal como o fogo que em mim existe, serei teu e tu minha, num momento que por nós é sentido sempre que as labaredas do nosso desejo se toquem.
Sagrada será a pira dos nossos sentidos, num culto só nosso e que tu és Deusa personificando no contacto dos nossos corpos o prazer dos nossos sentidos
Rui :))
Fico feliz que te inspires no que escrevo... Obrigada :))
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