sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Perseguição

Corre célere antes dos meus passos, foge em luz antes da minha espada, enterra-te, esconde-te ou enfrenta-me! Não fales enquanto te persigo, respira apenas e corre... deixa a vida passar, pesada, enquanto te apanho e te roubo o ar!!! Não vislumbras a minha face, não sabes quem sou. Indagas, enquanto tropeças em surpresa nas pedras que controlo. Voo e envolvo-te no breu que te vai sufocando, lentamente, uma sombra quente, irrespirável... peste!! Abandonas a batalha, em que não sabes que lutas, arrastada pelo meu coração em guerra afogada em golfadas de carmim pulsante...  

2 comentários:

Unknown disse...

As guerras e batalhas travadas no tempo são conquistas e reconquistas que gravadas nas nossas margens moldam e talham o curso da mente que não marcando o corpo, deixam cicatrizes para a vida...
Não... não fujo... enfrentartei-ei enterrando-me no teu ser numa mescla de corpos por onde passa a vida...por onde se sente a vida... Vejo-te num pôr do Sol... toco-te e luto até que arfemos goticulas suadas de prazer...
Dos fracos não reza a história... e o ser é feito de memórias acumuladas de momento a momento vividas nas conquistas das batalhas...

Ana Castella disse...

Rui:))

Encontraste outra perspectiva nas minhas palavras, eventualmente menos bélica do que o sentir que criei... Obrigada por 'responderes' criando... :)))