terça-feira, 13 de setembro de 2011

Inevitável

Quando a coruja pia ao anoitecer
Caiem-me as pétalas ao sabor do vento
lentamente doem rasgando o ar
que sou eu
o corpo mórbido desiste e vai
em cada pétala
o fruto que cresce é a alma
o meu, o teu… mil no coração de cada um
as pétalas vão caindo
são mais no ar, menos na flor…
o dia é a dor, a noite as lágrimas
as tuas pétalas mantêm-se
firmes nas tuas flores
espero…
Adeus!

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